Como as espécies exóticas invasoras estão a ser geridas atualmente?
As espécies exóticas invasoras são animais, plantas ou outros organismos não nativos, introduzidos acidentalmente ou intencionalmente em zonas fora da sua área de distribuição natural, estabelecendo-se assim nessas novas zonas e causando danos à biodiversidade nativa e custos socioeconómicos substanciais. Estima-se que o impacto direto das espécies exóticas invasoras custe anualmente milhares de milhões de dólares à economia mundial.
As introduções acidentais podem resultar do comércio e transporte internacionais. Considera-se que o melhor método para controlar os danos causados pelas espécies exóticas invasoras é a prevenção através da deteção precoce e da resposta rápida para erradicar a nova espécie antes que esta se possa estabelecer localmente. Se tal não for possível, as opções de controlo e de gestão incluem o controlo biológico recorrendo a inimigos naturais das espécies invasoras, o controlo químico utilizando pesticidas e substâncias tóxicas, bem como vários tipos de controlo mecânico ou físico para tornar o ambiente menos favorável às novas espécies. Os esforços educativos para aumentar a sensibilização e a utilização de práticas destinadas a impedir a propagação das espécies invasoras também podem ser úteis. No entanto, a União Internacional para a Conservação da Natureza adverte que a taxa de novas introduções está a aumentar e que seus impactos na segurança alimentar, saúde e biodiversidade podem ser agravados ainda mais pelas alterações climáticas.
Para mais informação:
https://www.invasivespeciesinfo.gov/subject/control-mechanisms#:~:text=Chemical%20control%20includes%20the%20use,crops%2C%20changing%20planting%20dates)
https://www.iucn.org/resources/issues-briefs/invasive-alien-species-and-sustainable-development
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