Como estão a ser geridas as doenças transmitidas por vetores atualmente?
Os métodos convencionais de controlo incluem medicamentos para prevenir ou tratar infeção e doença em seres humanos, instrumentos de controlo dos vetores baseados em pesticidas químicos – como a aplicação espacial de inseticidas e a utilização de redes tratadas com inseticida –, bem como a gestão ambiental para reduzir a área onde os vetores se reproduzem e a melhoria das habitações para reduzir a exposição aos vetores.
Todos estes métodos são importantes, mas não foram capazes de resolver inteiramente o problema de saúde pública que as doenças transmitidas por vetores representam. A manutenção dos métodos convencionais de controlo de vetores pode ser extremamente dispendiosa, e a resistência aos inseticidas é um desafio no caso de mosquitos que transmitem a malária ou as doenças arbovirais comuns. É do conhecimento geral que os instrumentos atuais são provavelmente insuficientes para erradicar a malária. Por exemplo, a Organização Mundial de Saúde reconhece que os progressos contra a malária estagnaram nos últimos anos e que a situação permanece precária, especialmente na África Subsariana. Também afirma que a incidência global de dengue aumentou dramaticamente, com cerca de metade da população mundial em risco de contrair essa e outras doenças virais transmitidas pela mesma espécie de mosquito.
Para mais informação:
https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/malaria
https://www.who.int/teams/global-malaria-programme/reports/world-malaria-report-2021
https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/dengue-and-severe-dengue
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