Como os cientistas sabem se uma ferramenta de controlo de vetores que usa mosquitos geneticamente modificados é eficaz na prevenção de doenças?
Um aspeto importante da metodologia de teste por fases é a avaliação da eficácia (a capacidade de produzir o efeito procurado). O teste da eficácia parte da medição das características entomológicas, como por exemplo, se a modificação é estável, se afeta negativamente a sobrevivência ou a competitividade dos mosquitos em termos de acasalamento, e se reduz a capacidade de reprodução ou de transporte do agente patogénico de interesse. Estas características podem ajudar a prever a eficácia da ferramenta de controlo de vetores na prevenção de doenças. No entanto, a capacidade da ferramenta de reduzir a incidência ou a prevalência da infeção ou da doença só pode ser avaliada durante os testes em campo em grande escala. Estes deverão ser conduzidos de forma semelhante a outros tipos de ensaios clínicos, de acordo com as normas éticas acordadas internacionalmente, bem como com os requisitos regulamentares nacionais e locais aplicáveis. Metas de desempenho pré-definidas irão determinar se os resultados de eficácia justificam a continuação dos testes durante cada fase.