O potencial de movimento transfronteiriço autónomo de certos tipos de mosquitos modificados por impulsos genéticos é algo sem precedentes?
Não, existem precedentes estabelecidos para o movimento transfronteiriço autónomo. O controlo biológico clássico – por exemplo, quando insetos não nativos são liberados no meio-ambiente com o objetivo de reduzir ou eliminar um inseto relevante do ponto de vista económico ou da saúde pública – tem vindo a ser praticado há mais de um século. É possível que os agentes de controlo biológico se estabeleçam de forma permanente, independentemente de fronteiras políticas. A Convenção Internacional de Proteção das Plantas elaborou diretrizes para a exportação, transporte, importação e liberação de agentes de controlo biológico, descrevendo as responsabilidades dos governos e dos importadores. Alguns programas de vacinação de animais selvagens buscam efetuar modificações genéticas não hereditárias em espécies de vida livre, como o guaxinim e a raposa, para reduzir o risco de transmissão da raiva às pessoas. Ademais, a possibilidade de dispersão autónoma, por exemplo de pólen ou esporos, também tem sido uma questão a considerar para plantações geneticamente modificadas.
Para mais informação:
https://www.ippc.int/en/publications/guidelines-export-shipment-import-and-release-biological-control-agents-and-other/
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