Os potenciais danos causados pela possível utilização de mosquitos modificados por impulsos genéticos para controlar a malária em África foram considerados?
Sim. Foram realizados vários estudos com o objetivo de identificar os potenciais danos mais preocupantes no caso de utilização de uma tecnologia de impulso genético autossustentável para controlo da malária em África. As principais preocupações são os potenciais danos para a saúde humana e animal, a biodiversidade e a qualidade da água.
As teorias sobre as possíveis causas destes danos levantam questões sobre a estabilidade da caraterística ao longo das gerações seguintes e a previsibilidade desses efeitos, incluindo o potencial impacto sobre outros organismos que não a população-alvo de mosquitos. Outras questões técnicas incluem o possível desenvolvimento de resistência ao longo do tempo por parte do mosquito ou agente patogénico, e a perda de imunidade das pessoas a doenças nas regiões afetadas ao longo do tempo – embora estas preocupações também sejam pertinentes para outras ferramentas de controlo da malária (medicamentos e inseticidas). A OMS recomendou que a análise de risco deve ser efetuada caso a caso, para cada versão específica de mosquitos modificados por impulsos genéticos e suas condições particulares de uso, a fim de permitir que os stakeholders compreendam e decidam se devem avançar com os testes ou a implementação.
Para mais informação (Ver também as Perguntas Frequentes sobre Como gerir os riscos):
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5361523/
https://malariajournal.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12936-019-2978-5
https://genedrives.ch/wp-content/uploads/2019/10/Gene-Drives-Book-WEB.pdf
http://www.who.int/publications/i/item/9789240025233
https://malariajournal.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12936-021-03674-6
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